Sil Curiati é paulistana, amante do Rio, 
                  ex-moradora de Miami, gosta mesmo é de viajar. 
                  Curte comes e bebes, é nos jantares que dá em casa que ouve os maiores  
                  absurdos publicados neste blog, e se inspira também. 
                  Vive com música nos ouvidos e nos pés.  
                  Um dia será dançarina e fará 
                  propaganda nas horas vagas.  
                  Vive sonhando acordada, como boa pisciana.                   
                  32 Carnavais, mais de 150 cidades no currículo. 
 
 
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            quarta-feira, 14 de abril de 2010
             Durante muito tempo foi escancarado demais. Aberto, largo, grande. Não precisava de tudo isso, mas ela fazia questão. Ou não, ou era sua maneira de expressar exatamente o que sentia. Nada além. Era como sabia fazer.  
 
Um dia foi meio aberto, e alguém se queixou. Esses buraquinhos esquisitos aparecem dos dois lados, dando a impressão de nem aberto, nem fechado. Morno. Em cima do muro. E como tudo que é assim, meio sem sal, não expressava nada. Significado nulo.  
 
Depois disso, por alguns anos, ele se manteve fechado. De vez em quando escancarava, mas era tão rápido que passava despercebido aos desatentos. Foram anos que não valeram muito, poderiam sair da conta.  
 
E duraram até ontem. Ontem foi o dia em que ele reapareceu. Suave, doce. Semi-aberto. Ou semi-cerrado. Lindo, reluzente e cheio de significância. Real, mais que tudo.   
Aquele sorriso que surgiu no espelho, depois da cara lavada, seria, para sempre, o seu. O eleito. Seu símbolo máximo da perfeição.
  
            Servido por Silvia C Planet 
            às 21:21 . 
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