Sil Curiati é paulistana, amante do Rio, 
                  ex-moradora de Miami, gosta mesmo é de viajar. 
                  Curte comes e bebes, é nos jantares que dá em casa que ouve os maiores  
                  absurdos publicados neste blog, e se inspira também. 
                  Vive com música nos ouvidos e nos pés.  
                  Um dia será dançarina e fará 
                  propaganda nas horas vagas.  
                  Vive sonhando acordada, como boa pisciana.                   
                  32 Carnavais, mais de 150 cidades no currículo. 
 
 
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            terça-feira, 23 de março de 2010
             A arte de deixar ir é mais bela - e complexa - que a de conquistar e manter. 
 
Porque para fazer alguém querer genuinamente estar ao seu lado (e não me refiro somente a seres do sexo oposto com interesses românticos ou semelhantes, mas a qualquer pessoa com quem você se relacione) basta, teoricamente, você ter um foco: o outro. Olhar para ele com curiosidade e interesse e perceber o que, em você, desperta nele a vontade de parar ali onde está e ficar. 
 
Percebendo isso - e que isso não te agrida - fica bem simples. Quanto mais você tiver daquela poção mágica super bonder, mais perto o outro ficará de você. 
 
Tudo bem que falando assim parece uma fórmula absurda e banal, mas é o que inconscientemente nós fazemos. Nos tornamos alguém interessante àquele que nos interessa como camaleões. E por ser tão fácil fazer isso, nem percebemos quando fazemos. Vai me dizer que você nunca se pegou exagerando num trejeito seu, ou dominando um pouco mais um assunto que já conhecia só porque o outro (e de novo, pode ser seu chefe, amigo, colega de trabalho, ou affair) gosta daquilo? 
 
Claro que algumas pessoas exageram e criam um "outro eu", em cima de temas que nunca curtiram, só para agradar mesmo. Mas não me refiro a esses malucos nesse post. 
 
Agora, voltando ao início do meu pensamento, acho complicado, acho um talento máximo, saber deixar ir. Não é fácil, pelo menos para mim. 
Não falo (repetindo) de amores necessariamente, porque essa história já é batida. Mas às pessoas que passam pela sua vida, ficam, criam um cafofo, se acomodam e te acomodam, e de repente, do nada, você nota que tem um estranho aninhado ali. E não tem mais a menor afinidade com esse estranho. Mas de tão conhecido que esse estranho é, fica impossível tratá-lo conforme você se sente agora. 
 
Eu tenho algumas sortes. Muitos desses "velhos estranhos" somem da minha vida como passe de mágica. Desaparecem, não dão notícia. E aprendi que devo deixar assim, não correr atrás, não tentar entender. Há razões que a própria razão desconhece, já dizia alguém mais sábio. Se a pessoa se foi, foi porque quis. Ninguém a expulsou. Então deixe. Sem mágoas ou rancores, sem culpas que surgem para lembrar que você é humano e todo humano é necessariaente culpado de algo desde o pecado original. Mas é tudo bobagem. 
 
A arte de deixar ir é mais bela por isso. Dá mais trabalho, exige uma lapidação mais delicada do consciente ao inconsciente. Pede uma elegância natural que poucos temos. Mas resulta em obras extremamente ricas e complexas, com mais dimensões, e com isso, mais atraentes a outros públicos que você jamais conheceu.
  
            Servido por Silvia C Planet 
            às 08:54 . 
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