Sil Curiati é paulistana, amante do Rio,
ex-moradora de Miami, gosta mesmo é de viajar.
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absurdos publicados neste blog, e se inspira também.
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Nessa época do ano, além da quantidade exorbitante de carros nas ruas de SP - parados, diga-se de passagem, é possível notar uma mudança no comportamento das pessoas, relacionada à solidariedade.
Antes de falar sobre isso, cabe comentar que li em um livro, recentemente, que todos os nossos atos são movidos por nosso próprio egoísmo. Tudo o que fazemos é em interesse próprio, mesmo que não pareça. Por exemplo, uma situação não-óbvia: quando uma mãe prepara a lancheira de seu filho para a escola, ela não está fazendo isso pelo filho em si, mas porque ela é mãe e a sociedade impõe que mães cuidem de seus filhos de determinada forma. Como ela não quer ser julgada, ou questionada pelo seu papel, ela age de acordo com o que esperam de uma mãe. Só para não ouvir críticas.
Claro que pode ser uma visão bastante extremista do comportamento humano, mas faz sentido de certa forma.
Voltando, então, às mudanças de comportamento. Seja qual for a razão - Natal, festas, presentes, clima de dezembro, férias, ou mesmo egoísmo puro para não parecer insensível quando todos estão tocados pelos sinos do Papai Noel, fato é que nas ruas as pessoas sorriem mais, desejam boas festas a estranhos, ajudam velhinho a atravessar a Augusta, e carregam pratos de comida pra lá e pra cá. Eu acho especialmente lindo ver pessoas carregando travessas, entrando e saindo das casas. Para mim, a cozinha, o ato de cozinhar, é um dos momentos mais reais de doação e generosidade. Desde o momento de misturar os ingredientes até a apresentação à mesa.
Mas de repente, daqui a uma semana, como em um passe de mágica, não há mais vizinhos na rua distribuindo guloseimas, não há mais sorrisos gratuitos nem cumprimentos a estranhos.
E talvez esta seja a maior prova de que realmente exista o tal espírito natalino. Esse momento breve, que dura não mais que uma semana, e que torna as pessoas mais doces e generosas. São tão poucos dias! Mas talvez, por acontecer só nesse pequeno intervalo de tempo, que a gente consiga reparar e achar belo. Comover-se e deixar-se tomar por esse espírito também, passando adiante. A reação em cadeia.
Contraditório é que isso também seja triste. Exatamente por durar tão pouco.Marcadores: natal
Servido por Silvia C Planet
às 10:32 .
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