Sil Curiati é paulistana, amante do Rio, ex-moradora de Miami, gosta mesmo é de viajar.
Curte comes e bebes, é nos jantares que dá em casa que ouve os maiores
absurdos publicados neste blog, e se inspira também.
Vive com música nos ouvidos e nos pés.
Um dia será dançarina e fará propaganda nas horas vagas.
Vive sonhando acordada, como boa pisciana.
32 Carnavais, mais de 150 cidades no currículo.


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segunda-feira, 7 de abril de 2008

"Sil, carrega estes lencinhos na sua bolsa..."

Mas eu não preciso de lencinhos, nunca choro em casamentos. Acho um momento tão feliz, e não sou do tipo que chora de alegria. Disse, distraída, que não carregaria, para não se preocupar.

"Carrega para mim, ué!"

Era a noiva quem pedia. E eu, uma madrinha avoada, nem imaginei que ela poderia se emocionar com tudo aquilo, apesar de o cenário estar perfeito, de o mar estar lindo, de a música estar de acordo, de o noivo estar lá, mal cabendo em seu corpo de tanta empolgação.

Abri minha bolsinha dourada e coloquei os lencinhos, que traziam gravados o nome de sua mãe.

Lá do altar no nível do mar, vi minha amiga querida surgindo linda, de braço dado com seu pai, as flores vermelhas do buquê ressaltando o vermelho dos seus cabelos. Ela sorridente e quase cantarolando junto a música Andança, mais adequada impossível.

Uma lágrima surgiu no canto do olho esquerdo e eu pensei "mas eu não choro em casamentos...".

É que fui tomada, com força e vontade, por um romantismo que há tempos não me arrebatava. Chorei algumas vezes, e meus olhos úmidos buscavam os do meu amor, lá do outro lado. O melhor era que a busca terminava, eles se encontravam e sorriam, dizendo coisas. Sentindo as mesmas coisas. Emocionados pelas mesmas palavras e os mesmos acordes. Sintonia fina.

Saí do casamento com o buquê vermelho combinando com meu vestido. Feliz da vida por ter ao meu lado a pessoa mais incrível do mundo, para abraçar e beijar a festa inteira.

Descobri o que é chorar de felicidade no dia da Ju e do Matteo.
Por eles e por nós.


Servido por Silvia C Planet às 17:13 . |