Sil Curiati é paulistana, amante do Rio, ex-moradora de Miami, gosta mesmo é de viajar.
Curte comes e bebes, é nos jantares que dá em casa que ouve os maiores
absurdos publicados neste blog, e se inspira também.
Vive com música nos ouvidos e nos pés.
Um dia será dançarina e fará propaganda nas horas vagas.
Vive sonhando acordada, como boa pisciana.
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terça-feira, 20 de novembro de 2007

Feriado em Búzios. Seis dias de sol, vento, água congelantemente fresca e algumas peculiaridades locais.

As pousadas estão lotadas, e com isso, mal se vê a areia da praia - exceto a de Geribá, que é bem mais ampla. Quando se consegue um par de cadeiras e um canto de sol, o mar sobe e o caos se instala - todo mundo quer ir mais pra trás, mas não há espaço. São todos avisados pelo garçon do bar do fundão, em pseudo-português e portunhol caprichado "pra ficar aqui neste pedaço de areia é obrigado a almoçar no bar, e se quiser subir, tem que consumir mais bebida". Tá, eu podia dizer que estou numa dieta líquida e almoçar caipirinhas, não? Mas não cola, tem que comer caldeirada, coisa cara, coisa e tal. Pastel de camarão é almoço não....

Na pousada, onde havia pelo menos 7 "Bernardo" dos 20 hóspedes ali presentes, a menina da recepção, que só não é mais atrapalhada porque tudo tem limite nesta vida, insiste em dizer que "esqueceu de lembrar" de determinadas coisas. Uma delas seria pedir pra limpar o quarto. "Ah, é que os senhores esqueceram de lembrar de deixar a chave na recepção". Mas a chave era um cartão eletrônico, nunca se deixa este tipo de chave na recepção.... Lá, sim. É bom deixar, porque não há cópias, segundo ela. Portanto, impossível limpar o quarto sem aquilo.

E que tal uma pizza que não pode ter seus sabores divididos? Porque a de 4 queijos não vem com queijos misturados, mas cada um em um pedaço. "Daí não dá mesmo, né, dona? Porque se a senhora pede meia desta e meia de outra, só dá pra pôr 2 queijos dos 4" (porque a pizza não tem 8 pedaços, além disso, tem 4).
Lá do lado tem um bar com um moleque atendendo, que vem dizer "olha, vai vendo o que vocês vão comer, porque a gente não trabalha só com bebida". Mas e se eu quiser tomar 10 cervejas? "Tem que comer, pede alguma coisa, ordem da casa"....

Tem um Felipe que é o pior vendedor do mundo, com a voz mais chata do universo e a abordagem mais tosca do planeta. Só comprei o biquini porque valia mesmo. Mas o moleque fica andando atrás, falando as mesmas coisas, e repetindo ao final "qualquer coisa, é Felipe meu nome". Ainda entra no provador antes da cliente para pentear seus cabelos oxigenados. Sem falar no ar condicionado, que ligou no talo - num provador de biquini... precisa?

Falei tão mal do Felipe, que deve ter sido coisa dele.
Antes de me arrumar para ir à praia, estou escovando meus dentes e vejo - com estes olhos enormes - meu biquini novo, o que comprei do chato, se mexendo no ganchinho do boxe. Começou a coaxar, a coisa supostamente inanimada, de lycra.
Era uma perereca desconhecida, que se alojava no meu biquini. É o fim.... Saí gritando pro namorado, que entrava no quarto desavisado "tira a perereca do meu biquini!!!!", com a boca ensaboada, parecendo cachorro louco. Nojento.

Depois que a perereca se foi, a cidade também esvaziou, o sol brilhou, e tudo ficou mais bonito.
O Gran Finale foi ser fotografada dançando, de vestido de roda fazendo balão, com el hijo de la novia, num bar de jazz na cidade. Ricardo Darín sentado ao lado da gente, hablando de futebol, de música, de cinema, y qué sé yo. E bailou comigo uma coisa que pareceu um greatvine na valsa, bem simpático, posando alegre para a foto. Sugestão dele, provavelmente já influenciado pelos ares buzianos.


Servido por Silvia C Planet às 23:25 . |