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domingo, 6 de maio de 2007É tênue a linha entre o piegas e o romântico, até porque o amor é assumidamente brega por natureza. Apesar de ser mulher, são raras as vezes em que realmente me comovo com um casamento. Não sou do tipo que chora quando vê qualquer noiva, ou se arrepia com a marcha nupcial.Mas o de ontem, ah, o de ontem foi bonito mesmo. Porque a energia estava tão boa, desde os convidados até o padre, que não tinha como ser diferente. Os noivos estavam radiantes, e a emoção foi verdadeira. Belo sermão, sem firulas ou hipocrisias, muitos sorrisos, algumas lágrimas, uma legião de padrinhos verdadeiros e uma fila dos que assim se auto-denominaram apenas por afinidade (onde me incluo), uma trilha sonora que poderia ser vendida para que outras cerimônias não fossem tão chatas: perfeita escolha de músicas e execução, fez a igreja toda vibrar. O mais legal foi ter acompanhado a história desde o comecinho e participar do começo desta nova etapa, agora. Ter na noiva uma amiga querida e ver o noivo tornar-se amigo querido também - ou lhe seria insuportável o fato de eu ter sido a única garota presente no meio dos amigos com quem ele passou o dia, perseguido por câmeras fotográficas. Uma noite linda, de lua e estrelas, de gente feliz, que amanheceu junta e sorridente. Deveria acontecer mais vezes. Como final feliz de novela, que merece o reprise no dia seguinte. É, eu disse, é brega mesmo... Servido por Silvia C Planet às 19:37 . | |
