Sil Curiati é paulistana, amante do Rio, ex-moradora de Miami, gosta mesmo é de viajar.
Curte comes e bebes, é nos jantares que dá em casa que ouve os maiores
absurdos publicados neste blog, e se inspira também.
Vive com música nos ouvidos e nos pés.
Um dia será dançarina e fará propaganda nas horas vagas.
Vive sonhando acordada, como boa pisciana.
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domingo, 20 de maio de 2007

Fins

Existem diferentes maneiras de se pôr um ponto final nas coisas.
Há quem tenha dificuldade, e por isso, prefere não assumir a posição de agente no caso. Acompanha, obedece, responde, atende, sorri, até parece se divertir. Mas no fundo está só buscando um jeito de se esquivar, fato que, muitas vezes, é percebido pela outra parte.
Esta outra parte, por sua vez, pode ser do tipo que gosta de resoluções, e ao entender a necessidade escapista da primeira, põe os pingos nos is e resolve a situação pelos dois. Neste caso, a primeira parte muitas vezes irá disfarçar, e até tentar se convencer que o fim não era óbvio. Vai argumentar porque, no fundo, o fim só é fim quando a parte interessada o determina - no caso, a primeira. Isso significa que para que a coisa termine mesmo, a primeira parte deveria ter tomado uma atitude. Agora que ela é vítima, o fim é nebuloso e perde o caráter de ponto final para assumir o de reticências. Ainda assim, estas duas pessoas têm sorte.
Claro que não é regra, nada é. A primeira parte pode simplesmente ter gritado "Viva!" e saído saltitante.
Agora imagine se a segunda parte for como a primeira, e resolver empurrar com a barriga também. Restam no mundo duas pessoas que decidiram jogar de acordo com as regras de infelicidade, da preguiça, do comodismo. Ninguém vai, ninguém fica. Tanto faz.
E cá entre nós, relações onde alguém manda, alguém banca as decisões, alguém usa o imperativo ou determina resoluções "vou te levar", "vou fazer", "isso eu quero te dar", são ótimas. Ainda mais se as duas partes se revezam neste papel.
Sem voz ativa, as partes ficam paradas no limbo. Coisa chata mesmo.

Começos

Alguns testam a temperatura da água de uma piscina molhando os pulsos e a nuca, para climatizar o corpo. Observam a reação da pele, percebem se seria ou não violenta a mudança de ambiente, e decidem se vão molhar as pernas, caminhar um pouco lá dentro movendo os braços e entrando, vagarosamente, até o pescoço, optando por manter os cabelos secos. Para alguns, não é necessário molhar a cabeça.
Talvez molhar a cabeça seja um ato de entrega. Dizem que não devemos deixar um desconhecido, ou pessoas com energia ruim, tocarem na nossa cebeça. Vai ver que enfiá-la embaixo d'água represente isso também.
Mss eu sou do tipo que mergulha, pula, entra com tudo e sorridente. Tira 3 camadas de roupa ao pé de uma cachoeira, sob uma temperatura de 5 graus, e encara a água.
Depois passa frio, porque o sol pode ser encoberto por nuvens. Passa desespero porque começa a tremer e a toalha está longe. E mesmo conhecendo as conseqüências deste meu impulso, o prazer de entrar de cabeça ainda me atrai. Até porque, nem todas as águas causam efeitos colaterais nagativos. Algumas abraçam e acolhem.

Por que começar pelo fim e terminar pelo começo?
Já diria a canção... every new beginning comes from some other beginning's end.
Se não acaba, não começa. Se não há vontade de início, não há estímulo para fim.
I know who I want to take me home.


Servido por Silvia C Planet às 10:39 . |